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O projeto

A perfeita combinação de betão e madeira!

Localizada em Santo Tirso, perto da PSP da cidade, encontramos o projeto Santo Tirso II. Esta habitação está distríbuida por um terreno generoso, em um nível inferior em relação às ruas e arredores. Um telhado inclinado invertido cobre inteiramente o espaço interno. A sensação orgânica e natural do espaço continua na sua materialização tectónica, onde 2 vãos completos de Riga Nova, durante os seus aproximadamente 12 m, fazem este projeto se tornar referência no desenho, projeto e execução do mesmo. Os alçados seguem a definição da fronteira entre interior e exterior, sendo as superfícies interiores revestidas com os painéis de cofragem que permitiram a montagem da cobertura, onde devido às suas duas inclinações invertidas e forma triangular, cria-se uma fronteira artistica para os nossos caixilhos pelo motivo que detemos 2 vãos, dividimos em vários caixilhos, contudo com o mesmo alinhamento de matéria-prima que proposto em projeto. A perfeita conjugação de dois dos materiais mais usado hoje em dia (betão e madeira), tornam desta casa contemporânea e condizente com o relançar da arquitetura dos últimos anos. A aplicação de rebaixes em todos os caixilhos e a necessidade de assotar os nossos aros, para se ir de encontro às especificações da obra, neste caso, o telhado deter 2 estruturas inclinadas a um determinado ângulo.

Arquitetura
  • Nuno Brandão Costa

Categoria

O desafio

Consoante o passar dos anos, a arquitetura e a construção tem passado por várias mudanças, várias alterações e modificações na forma de pensar, agir e executar. A aplicação de vãos em superficies não lineares e com tamanhas dimensões prefaz um desafio produtivo e de montagem, onde é essencial garantir o perfeito isolamento, vedação, escoamento e dar uma garantia de estanquiedade a 100% de um caixilho que tem como seu pilar essencial, a qualidade! Todavia, uma das caracteristicas mais evidentes nas novas construções, remete para a utilização de superfícies em vidro cada vez maiores e mais pesados, tornando-se um desafio para qualquer estrutura quer seja a nível de aplicação em fábrica destes vidros ou a aplicação em obra dos mesmos.

A utilização de vidros bastante térmicos e com bastante segurança, é vital para vãos de grandes dimensões e com bastante exposição solar. Inicialmente, devido à sua dimensão é importante aumentar espessuras dos vidros para os mesmos não serem frágeis e permitirem o acontecimento de fenómenos côncavos devido à sua dimensão e ligeira espessura. Em segunda instância, consoante a maior dimensão dos vãos e maior superficie de vidro, se nele incidir o sol maior parte do dia, é necessario termos preocupações térmicas para conseguirmos habitar numa casa que é suposto fazer um correto controlo solar, fazendo com que os seus utilizadores tenham a possibilidade de ter divisões mais climatizadas e com temperaturas e ar mais controlado.

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